14 janeiro 2013

Ouvindo músicas, editando textos. Voltando com o APROPRIAR (aos poucos!)

Olá amigos,

É interessante como acabamos nos encontrando com muita gente nessa trajetória de escola em escola, não? E a Escola, por ser nosso lugar-comum continua sendo a "velha" escola de sempre.
Entramos, ficamos e saímos; de algumas, a passagem breve não permite nem que se lembrem de nós; de outras, jamais esquecemos de todos os ex-companheiros... é, o tempo vai passando pra nós também! 

Repetimos as mesmas séries mas, pertencemos a ciclos diferentes, podemos ascender ou iniciar tudo de novo. A cada ano ganhamos experiências novas, conquistamos muitas novidades que agregam valor às nossas apropriações de conteúdo e de novas práticas...e nesse vai e vem de relações, nos encontramos mais maduros, experientes; nem sempre melhores, talvez mais espertos com as dinâmicas das escolas e dos alunos, talvez cansados em alguns momentos, talvez desiludidos em outros. 
Mas, estamos na Escola. 
Somos aqueles que sempre respondem: Não, eu só dou aulas! 
Vivemos, respiramos, Escola. É a nossa vida. É a nossa profissão, nosso trabalho. 
Buscamos respeito, nos exigem empenho, queremos respeitar também, queremos nos aprofundar mais nas relações, queremos sempre um "algo mais", temos grandes aspirações, temos muitos sonhos, pensamos grande, nem sempre conseguimos concretizar tudo o que pensamos, sentimos, nem recebemos de volta o que oferecemos, mal somos correspondidos, enfim, nem sempre temos o retorno esperado dos nossos dirigentes também!

Há sempre algo que fica à desejar nesta ou noutra Escola, o grau de exigência aumenta, o respeito diminui, o salário melhora, sei lá, penso que não podemos reclamar e, quando reclamar se torna uma premissa, melhor abandonar o barco logo, não é preciso que fiquemos atrelados a esta ou aquela Escola.
O importante é que esses momentos turbulentos da nossa carreira tem muito a nos ensinar.
Momentos de pensar em tudo o que fizemos, no que realizamos, no que compartilhamos.
O que fica? Pouca coisa.
Fica exatamente o que precisa ficar. Nem mais nem menos.

Texto um tanto crítico, um pouco chato, mas verdadeiro, assim como fui até agora na minha carreira profissional.


Falando sobre o que sinto hoje, digo que as escolas estão sem saber o que fazer com tecnologia e educação, por conta do mundo de informações disponíveis e do fácil acesso aos computadores, tablets e outros equipamentos.... e, sinto que essa nova "era" está mais retrocedendo do que avançando e sabe porque? Justamente porque algumas escolas públicas com a simplicidade do seu público vem alcançando metas em educação e tecnologia que as escolas particulares nunca conseguiram; uma delas é envolver o aluno na aprendizagem, tentar fazêlo gostar da escola e aproveitar tudo o que uma escola particular pode oferecer.
Sinto que nos encontramos nesse momento delicado, onde o "menos é mais", porém, o menos não poderá ser irrisório! As grandes escolas de São Paulo estão entrando na onda dos tablets, mas nem mesmo sabem o que fazer com eles! Os professores entendem os tablets como um "laboratório móvel"! 
Só isso. 

Voltei com o APROPRIAR pra tentar externalizar o que ando pensando e fazendo por aí. 
Criar um blog é fácil, difícil é manter a regularidade das postagens e atualizações!
Sempre digo isso aos meus professores-alunos, inexperientes em blog, experientes em suas matérias, mas que no fundo, no fundo, acham que a tecnologia é uma grande babaquice-exigente das escolas.