24 setembro 2007

EAD – Educação à Distância

Olá amigos!

1“A educação a distância teve início com os cursos por correspondência, que existem desde o século 18. De lá para cá muita coisa mudou. E a evolução das tecnologias de comunicação foi um dos grandes responsáveis pela expansão do setor ocorrida nos últimos dez anos.”

Como todos sabem, as dificuldades que encontramos em sala de aula são inúmeras, mas eis que surge algo que talvez colabore para minimizar essas dificuldades: o ensino à distância.

Existem os cursos de imersão, onde você participa presencialmente durante alguns dias por mês; os cursos totalmente on-line, onde você deve se conectar regularmente para acessar ao ambiente virtual e saber sobre as tarefas, participar dos fóruns ativos e deixar seus comentários e impressões sobre os assuntos. Nesse ambiente virtual ficam gravadas as suas navegações e toda a sua interação para que os tutores* acompanhem sua evolução e entendimento com relação às disciplinas.

Muito bem estruturados, os cursos dessa modalidade exigem dedicação e estudo e, para quem pensava que nesses cursos a exigência é fácil de ser driblada, engana-se: a disciplina é fundamental, a leitura e a participação/interação também, na verdade você está sendo avaliado o tempo todo!

Existem muitos cursos disponíveis, das menores até as mais renomadas instituições de ensino superior. O futuro caminha com certa velocidade para a otimização do nosso tempo de formação e estudo e, para quem tem os dias e as noites muito ocupados, basta trocar um período de 6 a 8 horas de estudo diários por 1 hora e meia em frente ao computador (no mínimo) por dia. Resolvemos assim as dificuldades de deslocamento até o local de estudo que, dependendo de qual região de São Paulo estamos falando, 1 hora e meia é o tempo mínimo que você fica parado no trânsito caótico. Um dos fatores importantes também é a possibilidade de se “frequentar” um curso à distância que seja ministrado de outros estados ou países. Isso é a modernidade!

Como não poderia deixar de ser, experimentei alguns desses cursos para ir apresentando mais algumas das possibilidades pelas quais você poderá se atualizar e “azeitar” a sua formação acadêmica; vale a pena fazer, não somente um, mas vários cursos à distância, até pelo preparo que esses cursos nos oferecem com relação a atualização profissional e pelo ritmo que nos faz imprimir nos estudos, voltando assim nossa carreira para esse mercado cada vez mais competitivo. Mais uma vez, são provas de que não poderemos fugir da tecnologia. Caro Professor, caríssima Professora, estamos cercados por tecnologia. Não está na hora de se render aos encantos e desafios desse novo mundo? Pense nisso. Até mais!


Acesso em: 17/out/2005

* um tutor é um profissional qualificado para fazer a mediação entre os conteúdos oferecidos pelas instituições de ensino e os estudantes.

SOBRE MÚSICA, MÚSICOS, PROFESSORES E COMPUTADORES

Olá amigos!

Quem me conhece, bem sabe que uma das minhas maiores frustrações é não saber tocar um instrumento musical. Tocar algo como, um violão, uma guitarra, bateria! E não foi por falta de tentativas: quando eu tinha uns dezessete anos tentei o violão: tinha que treinar muito, estudar a teoria musical, andar com o violão pra lá e pra cá, não deu. Depois, já com uns vinte e poucos anos, tentei a bateria: legal, mas não deu também. Não é que a música não esteja em mim, pelo contrário, sou até muito musical. O fato é que não me apropriei destas ferramentas. Diferente da minha relação com os computadores. Não pense que sou um nerd daqueles que não pode passar um dia sem usar o computador, apenas me identifico com ele, tenho algo à ver com ele, finalmente, trabalho com ele. Somos parceiros. Sem perder o fio da meada sobre o assunto música, outro dia li uma entrevista onde um repórter perguntava por que a Rita Lee só concedia entrevistas por e-mail, e ela respondeu que “o e-mail é uma mão na roda, bicho!”. Outros cantores e compositores se renderam ao computador para a criação de trilhas sonoras inteiras. Quem assistiu à “Durval Discos” sabe que o André Abujamra, compôs a música incidental, e criou depois, sobre as imagens digitais, conforme a função da ação dramática. Para isso usou um supercomputador capaz de sincronizar sons e imagens, orquestrar e gravar. Outro cantor dos anos 80, o Ritchie, abandonou os shows para produzir digitalmente, trilhas e jingles no computador. Isso não desqualifica o cantor e compositor, pelo contrário, o atualiza e inova (no caso do Ritchie, acho que ele fez a melhor opção!).
O computador agrega valores à experiência do músico profissional.

Nos tornamos educadores quando nossa prática, nosso tom de voz, nosso jeito de ser nos caracteriza. Somos professores quando aperfeiçoamos nossa prática, ao ponto de poder transmiti-la através das nossas aulas. Somos educadores quando nos identificamos em uma comunidade educativa. O músico tem a capacidade de identificação com as massas, com as diferentes tribos. Passa sua mensagem através de uma série de acordes, tons e sons. O professor também passa sua mensagem para as massas. O computador está favorecendo a criatividade de compositores e professores, a leitura deste texto e de diversas outras manifestações e produções culturais. A moda agora é música eletrônica, que nada mais é do que música feita pelo computador, e ninguém se importa com isso, ninguém quer saber como foram feitas as músicas, só querem dançar. E aproveitam até o último acorde, aprendem a dançar e a cantar. Na escola, o computador ainda é um bicho de sete cabeças, onde a resistência ao seu uso persiste. Não se importe com a máquina, direcione seus esforços para os resultados na aprendizagem, continue com suas aulas maravilhosas. Use o computador e não se esqueça: O computador agrega valores à experiência do professor.
Pense nisso. Até mais!

imagem: http://www.africafilmes.com.br/8E098173-7D04-4890-8C9B-1886B7ABA39C/Proj3%20Durval%20Discos_files/DURVAL%2004.jpg