26 junho 2007

A IMPORTÂNCIA DO "FEEDBACK"


Muito se tem falado sobre o feedback, ou seja, o “retorno” sobre suas ações, posturas e atitudes. Segundo a wikipédia:
“Do radical feed, alimentar, e do radical back, voltar, teríamos retro-alimentar um sistema.”
Dentre as inúmeras definições e sobre o que nós mesmos entendemos sobre o que seja feedback, eu fico com a breve definição da wikipédia, porque o sentido se aplica diretamente à Escola.
Muita gente (de escola) acha que na escola não é preciso aplicar dinâmicas de gestão e, portanto, acha que o mundo da escola é totalmente diferente do mundo corporativo. Por isso odiamos aquela piadinha: “Você trabalha ou só dá aulas?”.
Sim, na escola temos as particularidades, assim como em qualquer outro “negócio”, mas sobre o feedback, creio que seja uma das coisas do mundo corporativo que precisam ser incorporadas ao mundo “escolar”.
Nós, professores recebemos um feedback quase que diário dos nossos alunos, não é mesmo? Já dos coordenadores e diretores, o feedback demora um pouco mais, dependendo da situação. Em algumas escolas, não se têm essa postura de comentar sobre sua prática em sala de aula e sobre os colegas de trabalho e alunos. Tive a sorte de passar por alguns desses tipos de situações. Digo sem sombra de dúvida que, nas raras vezes em que tive o retorno consegui modificar um pouco a minha prática e consegui consertar algo que não estava indo tão bem.
É claro que é preciso recebermos bem essa forma de crítica denominada feedback.
Professores são vaidosos e preservam-se muito, portanto é preciso ter um jeitinho especial para tratar com eles!
Esse é o ponto! Esse “jeitinho”.... tem que existir!!!

Não há coisa pior do que o clima que é gerado quando a escola precisa passar por uma “reestruturação”, "modificação em seus quadros”, “remodelação”, “consultoria educacional”, “auditoria interna”; enfim, todas essas coisas que já ouvimos falar antes (nas escolas particulares, principalmente!).

Pois é. Analisando um pouco isso e fazendo um link com o feedback, penso: será que não seria legal as escolas optarem pela dinâmica do feedback constante, ou pelo menos antes desses momentos críticos?
Porque o resultado disso a gente já sabe: professores desmotivados com a possibilidade de serem dispensados no final do ano letivo (ou no meio dele!). E isso é muito grave. A não ser que o professor saiba dos reais motivos de sua demissão inevitável ou, pelo menos, entenda-os. Precisamos pensar na escola como ela é e precisamos detectar os problemas que surgem pelo longo caminho do ano letivo. Precisamos cuidar da escola. Coordenadores e Diretores: Precisamos de feedback!! Não descaracterizaremos a administração escolar incorporando elementos do mundo corporativo!


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